quinta-feira, 15 de março de 2012

Tempos de tristeza. A alma grita, a voz soluça, a lágrima cai.   
Olha-se no espelho. Busca-se aceitação, pesa-se a culpa.
Mas o que se vê, é somente o reflexo da dor.  
  
Ouça o grito da minha dor
Ela vem de cada palavra relutada em minha voz
Compostas nas ilhas de um corsário francês 
Tesouros perdidos na minha alma   

Acaricio o rosto da discórdia 

Eu não sei, de que lado reside a verdade

São dutos tinindo tendências, outra vez...
Ecoa a certeza da incerteza.

Quem sabe um dia amarás o que odeio,
Ou não mais olharás a face do desespero
Será que um dia voltarás  
A ser um mero espelho?

Olhe estas marcas, quero ver quem não tem

Cicatrizes de guerra, martilhos relembrei de
Intensas batalhas travadas em meu ser
Que pro leito da morte levarei

Dosagens estranhas, começo a receber

Injeções de tristeza em minhas veias
Explode em fúria meu senso de culpa
Submerge das sombras minha história

Quem sabe um dia amarás o que odeio,

ou não mais olharás a face do desespero
Será que um dia voltarás  
A ser um mero espelho?