Olha-se no espelho. Busca-se aceitação, pesa-se a culpa.
Mas o que se vê, é somente o reflexo da dor.
Ouça o grito da minha dor
Ela vem de cada palavra relutada em minha voz
Compostas nas ilhas de um corsário francês
Tesouros perdidos na minha alma
Acaricio o rosto da discórdia
Eu não sei, de que lado reside a verdade
São dutos tinindo tendências, outra vez...
Ecoa a certeza da incerteza.
Quem sabe um dia amarás o que odeio,
Ou não mais olharás a face do desespero
Será que um dia voltarás
A ser um mero espelho?
Olhe estas marcas, quero ver quem não tem
Cicatrizes de guerra, martilhos relembrei de
Intensas batalhas travadas em meu ser
Que pro leito da morte levarei
Dosagens estranhas, começo a receber
Injeções de tristeza em minhas veias
Explode em fúria meu senso de culpa
Submerge das sombras minha história
Quem sabe um dia amarás o que odeio,
ou não mais olharás a face do desespero
Será que um dia voltarás
A ser um mero espelho?